Aquele sonho de conquistar a beleza a qualquer custo foi por água abaixo: o preenchimento não deu certo; a toxina botulínica deformou a face e “engessou” a expressão facial; o produto injetado era de procedência duvidosa; as dosagens aplicadas foram inadequadas; cicatrizes grosseiras, inchaços e edemas....e por aí afora. Essas são algumas consequências inesperadas de procedimentos estéticos, geralmente realizados por pessoas não capacitadas, a preços populares e atraentes.
Investir na beleza, ter a pele viçosa, os traços faciais harmônicos e rejuvenescidos é, sem dúvida, o desejo de muitos. Principalmente quando se trata de procedimentos conhecidos como minimamente invasivos, não cirúrgicos e de rápida recuperação. É nesse contexto que muitos acabam caindo em armadilha, na maioria das vezes irreversíveis.
A área de Estética vem crescendo notadamente por trazer autoestima às pessoas que recorrem aos tratamentos propostos. Porém, nem sempre os “especialistas” que atuam nessa área estão devidamente preparados e dotados de conhecimento técnico e científico para praticar a profissão com seriedade e responsabilidade. Muitas vezes não têm, ao menos, o domínio de como conduzir uma situação, caso ocorram eventuais complicações e imprevistos antes, durante ou após o procedimento.
Ao optar por um tratamento estético é fundamental conhecer não só a formação acadêmica e a experiência do profissional que irá realizá-lo, mas também as condições de segurança e higiene da clínica. Determinados procedimentos requerem, inclusive, ambiente hospitalar, com internação do paciente.
Por isso, pesquise a fundo ao escolher um especialista em estética, busque referências de pacientes e de outros profissionais de saúde, duvide de quem faz promessas milagrosas e definitivas. As redes sociais são importantes, mas cuidado para não se deixar levar pela influência de milhares de seguidores.
E fique certo de que as sequelas de procedimentos estéticos mal sucedidos prejudicam a autoestima, levam à depressão e, em situações mais extremas, a óbito.
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